Estou começando a dar os primeiros passos em um projeto para 2016 e, ainda nos primeiros rabiscos, lembrei do quão importante é o processo de venda.
Muita gente tem medo de vender e não é à toa: é realmente muito difícil.
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A venda é o momento no qual tu realmente sentes as dores do teu projeto e, principalmente, as tuas próprias limitações.
É por isso que vender requer muito tesão, persistência, interesse e, principalmente, um grande objetivo por trás. Vender é nitidamente aquele esforço que tu fazes hoje, pensando no amanhã.
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Muita gente diz: “ah não é pra mim, sabe? não tenho essas características”.
Mentira.
Dizer que “não” pode ser covardia/preguiça ou então um gatilho mental que o nosso cérebro usa para nos manter numa zona de estagnação.
Vender não significa ser chato e invasivo – isto é óbvio, mas não custa reforçar.
Vender é a capacidade de transmitir credibilidade e gerar confiança o suficiente para ter um retorno.
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Não quer dizer que é preciso se aprofundar em técnicas de vendas, mas é preciso sim desenvolver uma boa capacidade de apresentação, de gerar credibilidade e confiança. Só tem a fazer bem.
Não é preciso seguir um padrão e, inclusive, a autenticidade é uma ótima ferramenta.
No meu caso, por exemplo, uso o chimarrão como um aliado. Dificilmente vou a algum lugar apresentar/vender um projeto sem meu mate. Isso quebra a cerimônia e cria um clima de camaradagem que torna o momento um bate-papo.
Geralmente, o bate-papo amistoso dura 5-10 minutos e depois todo mundo fica com cara de chefe. O mate ajuda nisso, ele mantem a aproximação, o ato de servir e oferecer, a troca constante, etc…é uma viagem que eu desenvolvi, para mim funciona e prova que a venda não precisa ser uma guerra psicológica.
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Encontrar uma boa metodologia para apresentar e vender uma ideia/projeto/produto/serviço é muito necessário para quem pensa grande.
MC.